Eu quero ser o seu capacho,
quero cantar baixo o seu nome todo,
Eu quero escorregar de noite,
Eu quero escorregar de noite,
no meio da rua, no meio do lodo,
Eu quero te fazer um caldo de carne com bolo,
Eu quero te fazer um caldo de carne com bolo,
cheio de água fria,
Eu quero ser o ser amigo,
Eu quero ser o ser amigo,
morder meu umbigo de noite e de dia.
Te vejo tirando remela,
Te vejo tirando remela,
tirando meleca desse rosto lindo,
E penso como é que pode,
E penso como é que pode,
vou subir no poste e cair sorrindo,
Tirando uma agua de côco,
Tirando uma agua de côco,
no meio do poço, na perifeia.
Eu quero ser o seu escravo,
Eu quero ser o seu escravo,
quero um esculacho,
no meio dos cornos,
E quero carregar teu corpo,
E quero carregar teu corpo,
cheio de cachaça, prá delegacia.
Eu quero botar panos mornos,
Eu quero botar panos mornos,
quero te ver calma, mesmo em TPM,
Eu quero ser um burocrata,
Eu quero ser um burocrata,
ser o presidente até da IBM.
Mas veja minha menininha,
Mas veja minha menininha,
minha bonitinha que não te esqueço,
Perceba que eu amadureço,
Perceba que eu amadureço,
ficando cheiroso como aquela jaca.
Meu doce, gosto docê pacas,
Meu doce, gosto docê pacas,
sou apaixonado até por tua tia,
Garota, pega o meu carango,
Garota, pega o meu carango,
sobe igual calango na minha motoquinha...
Ronaldo Pontes Moura
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